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quarta-feira, 25 de abril de 2012
Mudança de Foco
Talvez você tanto quanto eu, já se pegou pensando no quanto é difícil se desprender e mudar antigos hábitos, coisas, pessoas, crenças que nos limitam e até nos impedem de tomar decisões que podem realmente mudar nossas vidas.
Por vezes passamos muito tempo em um relacionamento (de amizade, ou amor) que nos coloca pra baixo acreditando que o outro vai mudar, quando na verdade a mudança deve começar com um passo nosso, nem sequer percebemos que quando passamos a agir diferente frente ao outro ele acaba vindo ao nosso encontro e andando ao nosso lado.
A insegurança, o medo, a ansiedade, aquele movimento interno que nos perturba e é alimentado pelo outro, acontece por acharmos que não vamos satisfazer expectativas dele, é o que nos fragiliza, nos paralisa e nos impede de caminhar em busca de algo que poderá fazer diferença em nossa vida.
É HORA DE MUDAR O FOCO, estamos habituados a olhar sempre o que existe ou aconteceu de errado conosco e com os outros, ficamos um tempão presos aos nossos fracassos, a situações não resolvidas, a dor sentida, e esquecemo-nos de lembrar as nossas conquistas.
Quando mudamos o nosso foco do negativo para o positivo podemos aumentar significativamente nossa sensação de estar bem, e isso diminui a sensação de tristeza e até sintomas do que se diz depressão, nos dá esperança e mais satisfação.
Todos nós temos na essência algo que pode nos mover para o positivo, é necessário exercitar a mente com bons relacionamentos, selecionar as pessoas certas para cada ocasião. Não adianta gastar tempo e energia para satisfazer as expectativas do outro. Seja você, ofereça o que você tiver de melhor. Encontre potencial naquilo que você já possui. AGRADEÇA, PERDOE, COMEMORE. Permita-se celebrar cada conquista que já teve.
E mais uma coisinha: Mude o discurso, comece a agradecer, fique um pouco sem reclamar, faça diferente, o impossível talvez demore um pouco mas o possível já não deu certo no começo, abra seu coração para o novo aparecer na sua vida, um coração não se molda ao modelo do outro.
Izabela Neves Freitas – CRP 08/07396
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Você tem que....
Quando perdemos alguém que amamos os dias parecem ficar difíceis e confusos, perdemos a companhia, perdemos o sorriso perdemos alguém que de algum jeito a gente admirava. E são nos dias que o luto toma conta que devemos deixar a tristeza vir e o silencio prevalecer.
São nesses momentos que os sentimentos se misturam e os pensamentos viram um turbilhão dentro da gente, e até reorganizar as coisas dentro do coração cada um tem um tempo para retomar as atividades.
E é nessas horas que o mundo parece olhar para você e dizer: - "Você tem que...”! Você tem que sair um pouco, você tem que se distrair, você tem que comer, você tem que se arrumar, você tem que isso, você tem que aquilo. Quando na verdade o que você mais quer e precisa naquele momento é “não ter que nada”.
É hora de deixar o silencio entrar, é hora de se encolher e deixar as lágrimas escorrerem pelo rosto, é hora de não ser julgado, nem cobrado, sequer invadido. Não é momento de tomar decisões, de definir destinos, não é hora de nada importante, é hora de silenciar.
Vai chegar um momento que você deverá seguir, e nesse caso vai “ter que sim”, e VAI, mas vai do seu jeito, do jeito que você conseguir, vai nem que seja empurrado, vai se sentindo amado, e não se esqueça de agradecer. Se errar, ao menos tenta acertar.
Costumo dizer que as vezes a vida nos deixa desmontados como um quebra-cabeças. Conforme o tamanho da perda as peças se espalham tanto que fica difícil até de achar aquele cantinho para montar novamente. Existem momentos que uma ou outra peça se perde e fica um espaço vazio no meio da imagem.
No quebra-cabeças de brinquedo, por mais que você coloque as peças bem juntinhas, sempre vai ficar a marca do recorte, mas vai dar para ver exatamente a figura que estava ali, no quebra-cabeças da vida também existe um recorte e a figura continua ali.
E assim você segue, mesmo que faltando uma peça: QUEBRADO SÓ QUE MONTADO, INTEIRO SÓ QUE RECORTADO. E quando conseguir você não vai “ter que”, você vai.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
E a vida segue....
Comecei este texto há pelo menos três semanas. Agora me vejo mudando tudo e sentindo uma dor ainda maior. É incrível, o quanto as coisas escapam por entre nossos dedos sem que a gente tenha tempo até mesmo de piscar.
Comecei no dia que fui abraçar uma querida amiga que perdeu a mãe, vi seus olhos tristes e percebi o quanto aquela dor estava do tamanho dela. Bem verdade, nos últimos dias algumas pessoas tem ido embora bruscamente, a vida,(não sei bem se é a vida), vêm e arranca alguém que a gente ama abruptamente do nosso convívio. Ficam os planos, ficam as lembranças, fica tudo o que a gente tinha combinado. E quem ficou fica ali, naquele cantinho, com os olhos marejados e com os braços abertos como os de quem espera receber um abraço que não vai mais vir.Os ciclos vão se fechando e a vida segue.
É tão ruim ver nossos amores indo embora, amor de irmão, amor de amigo, amor de pai e amor de mãe. Amor de filho que vai cedo demais. Naquele dia me peguei pensando que já sou bem mais tempo órfã, do que tive na convivência, cuidado e carinho dos meus pais. Bem mais tempo sem a presença concreta, sem palavras de incentivo e até sem limites colocados.Foram anos procurando colo nas mães dos outros, foram anos errando tentando acertar, foram anos caminhando com a mão estendida para o lado esperando aquela certeza de que alguém ali comigo caminha. Algumas pessoas me entrelaçaram a mão, algumas pessoas caminham ao meu lado e outras julgam atitudes aparentemente por não darem conta de sua própria vida
Hoje está difícil deixar o sol entrar, hoje está difícil segurar as lágrimas que ardem na face, hoje faz 21 anos deles, dois meses do fer e dois dias da despedida da minha querida amiga. Hoje a dor está sufocante.
Agora vou dormir procurando força para amanhã esconder a dor e começar de novo.
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